O plenário do Senado concluiu, nesta quinta-feira (4), a votação da PEC Emergencial. Os parlamentares ainda rejeitaram o destaque apresentado pelo líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), que visava retirar do texto o limite de R$ 44 bilhões para pagamento do auxílio emergencial.
“Nós temos a compreensão do tamanho da responsabilidade que temos perante o país. Por isso mantivemos a posição clara de que a questão fiscal e administrativa deveria ser tratada com cautela e responsabilidade. Não poderíamos ter misturado matérias dessa forma com o intuito de resolver o problema do auxílio emergencial. Foi um equívoco”, criticou o senador.
Durante a discussão do destaque, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) chegou a questionar a oposição pela retirada do limite do auxílio: “A Oposição quer dar um cheque em branco ao Poder Executivo no extrateto [de gastos com o Orçamento]?”. Na sequência, Rocha pediu a palavra e rebateu o parlamentar. “Nós estamos preocupados é com o povo brasileiro, não com Bolsonaro. Queremos dar R$ 600 [de valor do auxílio], o governo só quer dar R$ 250. Essa é a questão”.
O senador paraense reforçou a posição da bancada durante toda a votação contrária a votação de temas relativos à reforma fiscal e administrativa em conjunto com o pagamento do auxílio emergencial. Para ele, esse foi um equívoco cometido pelo Congresso Nacional.
Com a derrota do destaque apresentado no Senado, a PEC só poderá ser alterada na Câmara dos Deputados, onde será votada em dois turnos na próxima semana.